Depois do livro e do filme ( Código da Vinci ) talvez não fosse má ideia ler um pequeno livro editado recentemente, A ESPIRAL DOURADA da autoria de investigadores portugueses, que corrige alguns devaneios científicos do Sr. Dan Brown.
Claro que num romance posso lá colocar o que eu bem entender, mas interpretar algo que a ciência demonstra no seu contrário, só mesmo para sorrir.
António Almeida
Li o livro e vi o filme. Acho que este policial muito eficaz em livro (menos no filme), sem ser grande literatura ,apesar de viver de especulações históricas baseadas numa investigação muito pouco credível, que provavelmente nunca poderão ser provadas ou desmentidas, tem uma importância que ultrapassa a ficção.
Denuncia o papel retrógrado e a grande influência que a igreja Católica tem tido e ainda tem, nomeadamente em relação à discriminação das mulheres, à repressão do sexo, e à liberdade de pensamento individual, para exercer e perpetuar o seu poder.
Artur Costa
Eu li o livro mas ainda não vi o filme, por isso vou basear-me só naquilo que li. Na minha modesta opinião este livro foi um grande pontapé no estomâgo da igreja católica, a qual eu a respeito, tal como respeito uma outra qualquer igreja.
Temos que ser realistas e ver que há algo, que há segredos que a igreja católica não quer se venham a tornar publico, nota-se no nervosismo dentro do seio desta, quando é confrontada como algo semelhante os pilares tremer, será porquê? Que segredos serão esses?
Rui
Há coisas mais úteis para fazer
Maria Rodrigues
Há tempos, encontrei um livro, nos "reservados" de uma biblioteca da minha cidade muito curioso... Trata-se de um livro francês manuscrito e encadernado, com a data de 1668 intitulado "Le voyage de la Terre Sainte" de um Reverendo Padre Domenique Borrely, frade do "Convent Royal de Saint Maximin", dedicado ao Bispo de Montpellier, François Bosquet e que descreve em pormenor, Jerusalém e toda a região envolvente.
De tudo o que eu li, despertou-me a atenção uma passagem que dizia mais ou menos o seguinte: "é ...que Maria Madalena, a sua irmã Marta e o seu irmão Lázaro e outros foram num barco sem vela, sem remos, sem (timon) leme... mas Deus que nunca os abandonou à sua sorte...que este barco veio a abordar felizmente a Marselha; é ainda por isto mesmo que Godofrede de Bouillon decidiu ir conquistar a Terra Santa...".
É de relembrar que se trata de um livro escrito por um padre e dedicado a um bispo da Igreja e que aceita, sem sombra de dúvida, a lenda da chegada de Maria Madalena à costa do sul de França. É estranho, porque esta é a base de todo o Código da Vince, a chegada do Santo Graal a Marselha transportado por Maria Madalena...Afinal, a Igreja aceita ou não esta lenda? Mas o mais importante, quanto a mim, é a conclusão deste texto onde Diz: "... é ainda por isto mesmo que Godofrede de Bouillon decidiu ir conquistar a Terra Santa...".
Sabe-se, que Godofredo de Bulhão se considerava descendente de Jesus Cristo, de tal forma que chegou a ser representado coroado com uma coroa de espinhos e que se auto-intitulou "Rei de Jerusalém", mas daí até ser a própria Igreja a chegar a esta conclusão é que é muito estranho...
Deixo esta minha descoberta aqui para uma vossa reflexão e que tirem as vossas conclusões...
AC
Li como todos o livro. O meu comentário é o seguinte:
-é um policial (em inglês um 'mistery book'), não é um romance histórico;
-não é um romance histórico porque os conhecimentos do autor sobre os temas históricosque escreve são nulos, ou fracos;
-descreve mal os locais onde decorre a acção, estilo dizer que o caminho mais rápido da Praça do Comércio até ao Rossio passa por Belém; ou se quiserem o caminho mais rápido do Porto a Lisboa é passar por Madrid;
-não discuto as teses sobre pintura renascentista, por falta de conhecimentos, mas as asneiras históricas sobre os Templários são do estilo: o Afonso Henriques morreu no ano passado!;
-o autor não sabe que há centenas de igrejas cristãs e confunde cristianismo com catolicismo romano -interessante que quase todos os nossos jornalistas e comentadores fazem o mesmo erro de ignorantes...
Quanto ao pretenso escândalo religioso, sejamos sérios
-a tese é velha e revelha! Aliás recapitulemos as teses para descrediblizar o Cristianismo:
-Jesus não existiu -Positivistas ateus, séc. XIX;
-Jesus era extraterrestre -URSS anos 60;
-Jesus era zelote, da dinastia macabeia, era casado, com filhos,escapou à cruxifição e morreu em Massada -anos 70, jornalista anglo-saxónico, avençado de Moscovo; esta tese foi copiada pelo Saramago, que além de chato, plagiou;
Uma parte desta tese -a família de Jesus- foi agora recuperada e apresentada como nova, misturada com conspirações Templárias, Cátaras, Merovíngias para entreter IGNORANTES,que nada sabendo dos temas acredita em tudo e tem como verdade, uma tese que, como disse, nem sequer é montada em termos históricos.
Se ainda não foi percebido, depois de 200 anos, ningúem abandona a sua religião por causa de propaganda anti-religiosa. Qualquer religião é uma fé, ou seja, quem acredita É SEM VERIFICAÇÃO. Por isso quem gostar da história conte-a, leia o livro, veja o filme, mas tenha em atenção É UM LIVRO POLICIAL -NÃO É CIÊNCIA CREDÍVEL. Existem realmente estudos históricos sobre Jesus, em todas as teses são debatidas, mas baseadas em investigações ciêntíficas.
A tese de Jesus casado, com filhos é assim debatida como qualquer outra. Há documentação, analise-se e tente-se chegar a uma conclusão. Claro que se isto é o melhor do ateismo, daqui a pouco fica tudo fanático e isso é perigoso, o fanatismo, qualquer fanatismo.
Alguém acredita na história do Capuchinho Vermelho ? Será que o "povo" já não distingue entre a ficção/história ficcionada e a realidade ?
Dan Brown não é historiador, mas é um romancista de sucesso que ao pretender assegurar a "verdade", consegue a polémica e a venda do seu produto. Bom merchandising. Nada mais do que isso. Mais bom senso tem revelado a Igreja Católica ao se distanciar das polémicas que os meios de comunicação criam. Já é altura de haver alguma critica ... o Código DaVinci é um romance, empolgante e bem escrito e fiquemos por aí.
Declaração: não sou religioso, não creio em Deus, não professo religião alguma nem faço parte de nenhum grupo de fé ou crença em coisa alguma.
Neo
Desde pequeno fui educado no seio da Igreja católica e me fiz homem, com algumas dúvidas que me levam por vezes a pensar duas vezes ; mas passados estes anos todos concluo que valeu a pena para a minha formação humana, julgo que saí a ganhar comparado com os outros cultos que há no mercado.
Julgo que para ajuda e conforto espiritual à sociedade, o futuro padre sai a ganhar se não for casado ou ligado emocionalmente a uma mulher e a filhos. Julgo que a Igreja continua a ser o pilar da sociedade ocidental, o mesmo se refere à família, só lá vai quem quiser, mas na hora do aperto (morte ???) toda a gente diz que é católica.
As minhas homenagens à nossa Igreja e continuemos a preocupar-nos com o bem estar dos outros.
Bem Hajam
Fernando Rodrigues
È tudo uma palhaçada desde que se receba dinheiro tudo serva para escrever, porque não se oferecem os escritos se é que podem alguma coisa elucidar.
Senão vejamos Hitler era dos melhores oradores, matava e gozava tudo e todos até os Judeus e os burros batiam palmas embora fosse o seu próximo familiar a vítima. Senão vejamos as manisfestações dos direitos dos animais, são uns inegrumes que nem sequer reconhecem o que éum direito racional, porquer senão, viam a miséria humana, que além de tudo também são animais quanto muito, ou melhor quanto menos e o que fazem, regozijam-se no bom comodismo e monetário e luxuoso, para na rua serem conhecidos ou virem à televisão por causa de criarem imediatismo.
O que já fizeram por qualquer ser humano, será que alguma vez acolheram um criança vitima de violencia, já deram em suas casas comer a quem não tem, já acolheram pelo Natal como por vezes se vê pessoas a dormir, quando a maior parte dos animais são acolhidos em bons dormitórios e alguns até com os donos dormem. Deixem-se de hipocresia e de o dom não racional vos subor à cabeça.
Este planeta é composto por tudo, plantas indefesas, animais e seres humanos, alguns de voces se mutilou quando existem incêndios, presos a uma arvore que não grita não fala, mas chora, quando arde. Para quê julgarmos superiores quando a única coisa de valor é o dinheiro, para quê os bancos da fome senão para os humildes sustentar.
Qual o nobre e ilustre Dr. Que entregou uma boa criação ao seu semelhante senão no termo final com receio ou fanatismo da morte, cria fundações à Soares com o dinheiro dos pobres pagantes e não dos poderosos "ricos". Deixem-se de tretas, e sejam sensatos.
Avelino Marques
Considero fantástico que haja tanto sucesso (porque existe um marketing muito bem engendrado) à volta de uma história banal, de uma escrita quase infantil. Quanto aos aspectos relacionados com a Igreja, de facto era bom que tudo isto fizesse as pessoas ler outros livros sobre a história da Igreja e ter uma noção de História das Mentalidades, para perceber que o autor não sabe do que está a falar.
A única coisa que apoia esta história é a existência de monumentos e de pinturas, que levam meia dúzia de ingénuos a pensar que tudo aquilo é verdade… Li o livro. Não gostei. Não vou perder o meu preciso tempo com o filme.
Maria João Sousa
o código de Jesus, a força da liberdade o caminho da verdade. Jesus abre a origem do universo, em Jesus a humanidade tem a compreensão da sua realidade, Jesus deu a entender toda a sua imagem toda a sua forma e toda a sua origem. Jesus é o sinal do código da imagem do universo, Jesus tem na sua palavra a força magnifica do seu sinal. Jesus fez que a humanidade compreende-se a sua realidade. a imagem de Jesus é a nossa origem também, em Jesus nós temos o sinal da nossa imagem, a nossa realização é feita a partir de todo o poder da força da liberdade. cada um de nós é o sinal da verdade, cada um de nós é o testemunho, da compreensão humana, cada um de nós é sinal da liberdade da criação.
srgport
http://grutadoconvento.blogspot.com
http://imagemdefogouniverso.blogspot.com/
http://jacinta_marto.blogspot.com
Não percebo qual é o problema da Igreja em que este filme seja exibido, ou que o livro seja lido. Esta história não passa de um Romance. Romance esse que está mt bem conseguido. Li o livro, e todos os outros escritos por Dan Brown, e considero um escritor excepcional!
aesteves23
«Um espectador de cinema poderá pensar isto de si mesmo quando quase adormecer num filme já sei que não sou só eu; é também o meu corpo que não gostou. »
Texto de José Miguel Gaspar na edição do JN de 18 de Maio.
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