Quarta-feira, 31 de Maio de 2006
Depois do livro e do filme ( Código da Vinci ) talvez não fosse má ideia ler um pequeno livro editado recentemente, A ESPIRAL DOURADA da autoria de investigadores portugueses, que corrige alguns devaneios científicos do Sr. Dan Brown.
Claro que num romance posso lá colocar o que eu bem entender, mas interpretar algo que a ciência demonstra no seu contrário, só mesmo para sorrir.
António Almeida
Segunda-feira, 29 de Maio de 2006
Cada mente a sua tese!
Penso que a existência tanto deste livro «policial», assim como do filme, é não mais que o código da existência humana. Para existir ou viver é necessário acreditar em qualquer religião, ou não.
Acreditar que sim e, acreditar que não. É esta a essência da vida. Baseados nesta essência há quem saiba tirar partido (econonómico), aparecem os «Opus Dei», os «Maçons» e, outras lojinhas que gravitam à volta... Assim, vivemos com a concepção do medo ou do pecado. Assim conseguimo «encher uns bolsos de interesses» e, nós simples patos vamos vivendo no medo, no pecado.
Básicamente controlados....
Com esta coisa da blogosfera , claro que continuamos a ter a nossa opinião sobre as coisas , mas temos mais , damo-la a conhecer aos outros estejam lá eles onde estiveram e sejam eles quem forem .
Vi o filme como se não tivesse ouvido a comunicação social falar dele , vi o filme como um agnóstico que sou , sem andar a dar ouvidos a quem quer fazer a cabeça seja a quem for , ou a ir atrás de um markting bem feito pela parte de quem quer vender um produto .
Vi o filme como veria por exemplo O Marinheiro de Gibraltar da Marguerit Duras , se por acaso alguem tivesse tido a iniciativa de o levar para o cinema , apenas como um romance Neste caso um romance policial , se quiserem , agora não comparem o que não é comparável, porque a verdade sobre as coisas ..
Egídio
Pois , eu sou católica praticante e gostei do livro , concordo completamente com o neo , que apesar de não crente parece-me que tem uma opinião bastante isenta .
É um romance empolgante, muito muito imaginativo e que põe as pessoas a ler. Bem escrito……….não é … mas vale pelo argumento …….
Penso que a nossa hierarquia esteve bem até ter falado esta semana no assunto, era um filme, ponto final, a igreja não é critica de cinema….
margarida
Segunda-feira, 22 de Maio de 2006
Grande alarido por causa dum livro que por acaso é best seller e por causa do respectivo filme, vamos lá ver, afinal o que é verdade a virgem maria, adão e eva, a arca de noé entre outras coisas, tenham mas é juizo.
Porque a igreja se preocupa tanto com o filme? Porque apelam ao público a não o ir ver? Com esta atitude até parece que o filme tem algo de credível, e que a igreja quer que não seja mostrado. Só acredita no livro quem quer, a igreja não se devia preocupar com isso. Quem acredita realmente na igreja como ela é, não é com esta história que vai passar a acreditar noutra coisa. É aqui que se vê o verdadeiro Católico! É aqui que se vê quem realmente tem fé!
Eu não sou católico, nem apoio esta teoria de Dan Brown, mas pela atitude preocupada da igreja sobre o livro/filme leva-me um pouco a pensar.
Obrigado
Luciano Valinho
Quinta-feira, 18 de Maio de 2006
Estreia hoje o filme O CÓDIGO DA VINCI, adaptação do livro de Dan Braw. Filme
a não perder! Porque: Sendo de facto uma estória de ficção, é baseada em
factos possíveis de serem reais, pois obedecem a estudos que foram realizados
por investigadores credíveis - o publicado com o nome SANGUE REAL, SANTO GRAAL
é um deles... Também é um facto que o O CÓDIGO DA VINCI é direccionado a
massas e o filme pode não ter qualidade... O que importa é que é uma forma
de levantar as dúvidas necessárias sobre o cristianismo, a igreja católica
romana, a «opus dei» Fátima e o diabo-a-sete. É importante que
científicamente se levantem dúvidas para se obterem certezas. A igreja
católica e outras apelam ao boicote do filme, e em muitos sitios o filme foi
censurado.
Penso que pelo menos é um bom filme para se ver em familia, e que devemos ir
mais além e desvendar outros códigos.
Manuel Pessôa-Lopes
O livro é típicamente americano, com alguns erros de concepção dos protagonistas. A heroína, tendo sido educada num meio altamente cultural europeu, teria com certeza ouvido falar de todas as coisas que o livro quer trazer ao nosso conhecimento. Desde a meninice que ouvi todas estas histórias, ( correntes na Europa), sem ser afectada a minha fé em Deus. Tanto faz que Jesus tenha tido filhos e vivido com Maria Madalena, como se tenha conservado afastado do convívio carnal; os seus ensinamentos são o que nos interessa e o que devemos preservar. Além disso, se a Igreja defende a família, seria muito honroso que Jesus tivesse a sua descendência como também, para nós mulheres, a nossa dignidade se sentiria bem com a importância de Maria Madalena e com o "feminismo" de Cristo. Talvez um dia, com mulheres e mães a terem uma palavra na teologia, possamos readquirir toda a nossa dignidade de mulheres completas. Muitas ignoram que em tempos antiquados, alguns dourores da igreja, afirmavam que não tínhamos alma!!! Sempre tiveram medo das mulheres.
Manuela Netto Rocha
Meus amigos, ou eu muito me engano ou é apenas um filme entre muitos, com um marketing que tenta de uma maneira bastante discreta fazer passar a mensagem que existe uma aproximação à realidade.
Pelo muito que já ouvi, incluido pessoas que são realmente versadas no assunto (Da Vince), não existe qualquer verdade absoluta quer em relação ao Leonardo, quer em relação a ideias encobertas que ele e pessoas que se fizeram passar por ele queriam transmitir.
No meio deste barulho todo a unica informação que retive e penso ser a unica devidamente comprovada é que existiram na realidade algumas pessoas que se fizeram passar ou assinaram trabalhos como sendo Leonardo Da Vince.
Vou ver o filme da mesma maneira que vi "O senhor dos aneis" ou o "Harry Potter".
«Um espectador de cinema poderá pensar isto de si mesmo quando quase adormecer num filme já sei que não sou só eu; é também o meu corpo que não gostou. »
Texto de José Miguel Gaspar na edição do JN de 18 de Maio.
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«Muito palavroso, não tem suspense, não é romântico, não é certamente cómico.»
Texto de José Miguel Gaspar na edição de 18 Maio do JN.
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